terça-feira, 10 de setembro de 2019


Marquesa de Alorna
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Dona Leonor de Almeida Portugal Lorena e Lencastre, condessa de Oeynhausen, 7ª condessa de Assumar e 4ª Marquesa de Alorna, nasceu a 31 de outubro de 1839, filha primogénita de D. João de Almeida Portugal e de sua mulher, D. Leonor de Lorena e Távora. Casou-se com o conde de Oeynhausen, com quem teve seis filhos.

Teve uma infância atribulada, pois, com apenas 8 anos, foi presa no convento de Chelas juntamente com a mãe e a irmã, enquanto o pai era encarcerado na Torre de Belém. Esta prisão colectiva deveu-se à ligação de parentesco que ainda tinham com a família Távora e o cativeiro da jovem prolongou-se por dezoito anos.

Enquanto esteve presa dedicou-se ao estudo e à composição de poemas, tendo também manifestado interesse pela pintura. Chegou a pensar dedicar-se a ensinar.

Quando saíram do convento, em 1777, D. Leonor e a sua família foram viver para a Quinta de Vale de Nabis, tendo mais tarde regressado a Lisboa.

Leonor entretanto enamorou-se de um fidalgo alemão, o conde Carlos Augusto de Oeynhausen, que, para a desposar, se converteu ao catolicismo. Seguindo a carreira diplomática do marido, D. Leonor viveu no Porto, no Algarve, em Viena de Áustria.

Mulher culta e inteligente, fez parte da academia de Artes, a Nova Arcádia, sucedânea da primitiva Arcádia Lusitana. Esta academia visava combater o mau gosto literário que imperava na época, segundo os seus militantes, e pretendia implantar um novo gosto estético. Os membros da academia reconheciam- se pelas suas identidades arcádiacas: Leonor de Portugal foi Alcipe e foram seus confrades Filinto Elísio, Dirceu, Elmano Sadino. Ou, para clarificar, Francisco Manuel do Nascimento, Tomás António Gonzaga e Manuel Maria Barbosa du Bocage. É voz corrente que Dona Leonor se juntou também a uma ordem secreta, denominada Sociedade da Rosa.

Não sendo única, ela foi a grande poetisa do século XVIII.O livro “Recreações botânicas” compila todos os seus poemas originais, onde expressa o sentimentalismo e a melancolia que lhe caracterizam a alma, percorrendo vários subgéneros e estruturas formais (epístolas, odes, sonetos, sátiras …) colorindo-os ora de laivos de filosofia, ora de sentimentalismo pré-romântico. Os seus poemas tiveram publicação póstuma.

Embora vivendo com extrema dificuldade monetária nos últimos anos de vida, nunca os seus salões deixaram de estar abertos para receber os amigos e artistas e dar largas à criatividade do pensamento.

A relevância de D. Leonor de Almeida estende-se atá aos dias de hoje. Para além de uma estátua no Parque dos Poetas, em Oeiras, Há em Lisboa uma escola com o seu nome, denotando a contínua importância desta figura histórica, uma mulher que falou quando as mulheres ainda não tinham voz.

É importante referir que as suas ideologias políticas de inclinação liberal, que vários dissabores e perseguições lhe causaram, se encontram expressas na obra escrita que nos legou. As suas cartas particulares e os seis volumes de Obra Poética são, assim, considerados importantes documentos da história da Liberdade.

Esta poetisa e pintora ganhou também destaque como a primeira mulher a estimular a chamada “revolução do bom gosto”.

Em suma, a Marquesa de Alorna é uma figura de grande importância sobretudo a nível literário, tendo tido uma enorme relevância na época pré-romântica, de que foi uma pioneira, com uma atitude poética aberta a todas as culturas do seu tempo.
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domingo, 23 de junho de 2019

Edith Stein



A Sua Vida Pessoal


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Edith Stein nasceu a 12 de outubro de 1891 na Breslávia, Polónia. Cresceu com a mãe e os onze irmãos porque o pai faleceu numa viagem de negócios quando ela tinha apenas dois anos de idade.
Edith Stein foi uma mulher alemã de origem judaica e ainda pouco conhecida nos dias de hoje.
Durante a adolescência, os estudos não foram a sua prioridade, passou alguns anos a viver em casa da irmã Else, em Hamburgo, até que em 1908 decidiu voltar a estudar e em 1911 foi-lhe atribuído um diploma. No entanto, sabe-se que Edith costumava reunir-se com os seus colegas para debater os direitos das mulheres, o seu papel e a sua importância. De volta à sua terra natal, prossegue os estudos na Universidade local focando-se na psicologia, na filosofia, na história e no alemão. Era conhecida como uma mulher atenta e introvertida que usava, grande parte das vezes, o mesmo vestuário por não ter meios económicos. Ao fim de quatro anos, acaba por graduar-se, tendo sido uma aluna muito boa.
Nesse mesmo ano, Edith Stein mostra ser uma mulher ativa no ramo da saúde, prestando serviço voluntário no hospital militar durante a Primeira Guerra Mundial, como enfermeira. Foi por causa desta prestação que lhe foi atribuída uma medalha de honra como forma de reconhecimento. Ainda durante a sua vida profissional chega a ser professora, assistente de Edmund Husserl, o criador da Fenomenologia e que em tempos fora também seu professor.
Foram várias as obras que ela traduziu e escreveu, como também foram várias as tentativas para obter um cargo na Universidade Pública, as quais eram-lhe constantemente negadas pelo facto de ser uma mulher. Passou metade da sua vida a participar em diversas conferências, muitas delas em que falava da educação na Alemanha e, principalmente, no papel da mulher, defendendo a posição feminina e os seus direitos, salientando mais uma vez reconhecer a importância que este assunto tinha, mesmo sendo extremamente desvalorizado na altura.
Apesar de ter crescido no núcleo judaico, converteu-se ao Catolicismo, no primeiro dia do ano de 1922 perto de completar os seus 32 anos de idade, quando leu o livro de Santa Teresa de Ávila, que lhe deu a conhecer esta religião.
Logo após a implantação das leis dos novos direitos às mulheres, do direito ao voto e à igualdade, em 1919, ela consegue trabalhar como professora nos liceus entre 1923 e 1931.
Ela decide entrar no Carmelo, em 1933, e adota um novo nome: Teresa Benedita Da Cruz.
Em 1936, a sua irmã Rosa converte-se também ao Catolicismo e a sua mãe falece.
Em 1938, morre o seu Mestre Edmund Husserl e ela decide dedicar-se definitivamente à religião. Foge para a Holanda com a sua irmã devido aos ataques e às capturas que as SA, a polícia militar alemã anterior às SS, estavam a pôr em prática para que pudessem levar todos os judeus para os campos de concentração.
No entanto, as tentativas de obtenção de cátedras universitárias, continuaram-lhe a serem negadas.
Na época da Segunda Guerra Mundial, a sua situação agrava-se. Foram implantadas diversas leis e uma delas era a proibição da atribuição de cargos públicos aos judeus, o que acabou por obrigar Edith Stein a abandonar todos os seus postos de trabalho; deixou de poder defender os direitos das mulheres publicamente e de ensinar nas conferências que participara durante anos e anos.
Em 1939, o ano em que a guerra tem início, Edith começa a escrever a sua obra mais importante: “A Ciência da Cruz”.
Por fim, Stein não consegue escapar durante muito mais tempo. Os nazis invadem a Holanda em 1941 e infelizmente ela e a sua irmã Rosa não conseguem receber a tempo os vistos que as salvariam da morte em Auschwitz.
Dia 7 de Agosto foi o dia da angústia para todos os católicos de origem judaica que foram capturados, colocados nos comboios e transferidos para os campos de concentração.
Os seus irmãos Frida, Paul e os familiares deste tinham sido vítimas destes ataques no mesmo ano e mortos no ano seguinte.
9 de Agosto marcamos o dia da sua chegada a Auschwitz e provavelmente o dia da sua morte na câmara de gás.
Até aos dias de hoje, celebramos e relembramos vivamente a mente filosófica de Edith Stein e a importância dos direitos das mulheres que nunca desistiu de transmitir durante toda a sua vida, até ser impedida pelas leis impostas por Adolf Hitler. Foi uma das primeiras mulheres doutoradas na Alemanha e com certeza uma das muitas mulheres que hoje serve-nos de exemplo a sua coragem e determinação.
Apesar de ter estado sujeita a diversas situações durante toda a sua vida, nada a impediu de alcançar todos os seus objetivos.

domingo, 16 de junho de 2019


Jane Austen's Biography



her journey


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I’ll be talking about an English writer you all must know by the name: Jane Austen. She was born in December of 1775, in Steventon, England. She had five brothers and one sister, Jane’s closest member of the family.
All of them grew up in an environment where it was all about creativity and extensive reading that was encouraged mostly by their father, George Austen, a well-respected man just like their mother.
She started writing when she was eleven years old but started intensively at the age of fifteen. Initially, it was just excerpts that would become one of her today´s classics. Jane and Cassandra, her older sister, were sent to boarding schools but they had to leave because their parents couldn’t afford to pay it any longer.
People say she was a very smart woman who knew how to play the piano, to dance and to speak various languages. She used to attend church, socialise with her neighbours and pick up a book from her shelf to read it out loud in front of her family, one of these many books were written by her.
When she was 26 years old, she moved with her father, mother and sister. Four years later her father passed away which brought not only emotional consequences but also financial difficulties. 
They ended up moving from place to place, renting flats here and there. In the picture below, we can see the house where Jane lived with her family during her father’s last four years of life.


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Around her thirty’s, Jane decided to publish her books. First, Sense and Sensibility, then Pride and Prejudice. Some people say she might have published them in order to earn money so they could live. We don’t know that, but one thing I know: Pride and Prejudice became the most read book she had ever written out of the six she wrote. Unfortunately, her father couldn’t have the opportunity to see it happening since he was the most supportive and incentive father and also Jane’s closest member of the family just like her sister.

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At that time, these books were published anonymously since it wasn’t common to see women’s names in public.
Jane never got married, even though she got a proposal once; however, she ended up changing her mind the following day.
Three years after Pride and Prejudice’s publication, she got sick, a disease called Addison, unknown at that time, and died the next year in July of 1817. She was only 41 years old.
Still, two books were published one year after her death but she left one incomplete and three volumes written but never published, at least by her.
I can say she was a dedicated hard writer who was unfortunately truly recognised almost fifty years after her death. Jane Austen’s novels gain popularity and she is still nominated one of the greatest writers of all time.

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Sofia de Mello Breyner Andresen

Rosa Mota


   Rosa Maria Correia dos Santos Mota nasceu a 29 de Junho de 1958, no Porto. 
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   Desde cedo começou a correr pelas vielas da Foz do Douro. Durante o liceu começou a praticar natação e ciclismo, embora tenha sido forçada a optar pelo atletismo, por ser uma modalidade que não acarreta tantos custos. Em 1974 entrou para o Futebol Clube da Foz, mantendo-se no clube durante três anos, transferiu-se depois para o Futebol Clube do Porto, clube onde permaneceu até ter problemas de saúde, relacionados com asma de esforço. Já depois de sair do Futebol Clube do Porto, conheceu o médico José Pedrosa que, depois de tratar a sua doença, a encaminhou para a maratona e que se viria a tornar seu treinador. A partir de 1981 começou a competir com a camisola do Clube de Atletismo do Porto, clube que representaria durante toda a sua carreira. 
   Rosa Mota disputou a primeira maratona feminina, realizada em 1982 no âmbito do Campeonato da Europa de Atletismo, em Atenas, onde após um mau começo conseguiu recuperar o avanço de quase um minuto, em relação as atletas da frente, alcançando o duo de favoritas, que ultrapassou com facilidade, acabando o percurso de dez quilómetros com cem metros de vantagem e campeã da Europa da Maratona. Esta vitória de Rosa Mota revelou-se fulcral para o desenvolvimento do atletismo em Portugal, constituindo um verdadeiro marco para o fortalecimento do atletismo feminino no país. 
   Após o sucesso obtido no Campeonato da Europa, José Pedrosa passou a dedicar-se a tempo inteiro ao treino e ao acompanhamento médico de Rosa Mota. O objetivo seguinte de ambos foi a maratona de Roterdão. Esta prova revelou-se um autêntico passeio para a atleta portuguesa, que acabaria por vencer a prova com 15 minutos de vantagem em relação à segunda classificada. 
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   A sua primeira grande desilusão foi no 1º Campeonato do Mundo de Atletismo, que se realizou em Helsínquia, capital finlandesa, em 1983. Apesar do bom começo, onde se manteve no pelotão da frente, Rosa Mota caiu para décimo lugar conseguindo, no final da prova, subir para quarto lugar. No mesmo ano participou na Maratona de Chicago, prova em que competiu com a neozelandesa Anne Audain, que acabaria por sucumbir exausta perante tanto esforço, abrindo o caminho para a vitória da portuguesa. Foi também nesta competição que Rosa Mota recebeu o seu primeiro prémio monetário de relevo.
  Os Jogos Olímpicos de 1984 ficaram marcados pelos conflitos que opuseram Rosa Mota, o seu treinador e a Federação Portuguesa de Atletismo, uma vez que José Pedrosa não recebeu a acreditação do Comité Olímpico de Portugal se viu forçado a entrar no estádio, não na qualidade de treinador mas como jornalista da revista “Atletismo” e para poder continuar a ser acompanhada pelo seu técnico, Rosa Mota teve que trocar a Aldeia Olímpica pelo hotel da Nike. Apesar de todas estas contrariedades, Rosa Mota conseguiu terminar a prova em terceiro lugar, arrecadando a medalha de Bronze. Desta forma, ela tornou-se a primeira mulher portuguesa a arrecadar uma medalha nas Olimpíadas. 
   Em 1984 voltou à Maratona de Chicago, prova em que teve como principal contrariedade as condições climatéricas adversas, das quais a chuva, o vento e o frio. A vitória e o recorde na competição valeram-lhe um elevado prémio monetário. No ano seguinte voltou a competir em Chicago, mas contrariamente às suas últimas participações não conseguiu vencer, ficando-se pelo terceiro lugar, sendo de destacar que as marcas obtidas pelas três primeiras classificadas na prova constituíram recordes do mundo. 
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   Em 1986 passeou-se pelo Campeonato da Europa, que se realizou em Estugarda, na Alemanha, vencendo com quatro minutos de vantagem em relação à segunda classificada. No mesmo ano, Rosa Mota participa numa das provas mais marcantes de sempre, a maratona de Tóquio, onde, ao longo da estrada, 500 mil japoneses assistiram à vitória da atleta portuguesa. Em 1987 participou na Maratona de Boston, cimentando ainda mais o seu estatuto de maratonista de excelência, visto que esta seria a sua 7ª vitória em 10 maratonas. 
   No Campeonato do Mundo de Roma de 1987, Rosa Mota apresentou-se de com um ritmo incrível, que manteve, apesar das recomendações do seu treinador para abrandar. Rosa Mota continuou no seu passo acelerado, correndo isolada desde o quinto quilómetro, terminando a prova com 7 minutos e vinte e um segundos de vantagem em relação à segunda classificada e sagrando-se assim campeã do mundo. 
   Voltou a Boston em 1988, para arrecadar mais uma vitória confortável, pela segunda vez ganhou um Mercedes, mas ao contrário do que aconteceu da primeira vez, o governo português suportou os custos das taxas para a legalização do carro em Portugal, o que lhe permitiu manter o veículo. 
   Rosa Mota chegou aos Jogos Olímpicos de Seul em 1988, com uma enorme pressão, já que as vitórias retumbantes que havia conseguido nos Europeus e Mundiais anteriores, levavam a crer que o único resultado desejável seria o Ouro, conseguido com esforço, tendo em conta que enfrentava adversárias temíveis como a alemã Katrin Doerre, que somava 13 vitórias, em 16 competições. Com as principais favoritas ainda reunidas nos quilómetros finais, Rosa Mota desferiu o seu ataque ao quilómetro 38, partindo para uma vitória isolada.
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   Nos anos que se seguiriam, somou novas conquistas: Maratona de Osaka em 1990; Maratona de Boston em 1990, a terceira vitória consecutiva nesta competição; e o Campeonato da Europa de Split em 1990 e Maratona de Londres em 1991.
   A sua última grande competição foi o Campeonato do Mundo de Tóquio em 1991, que aconteceu três meses após Rosa Mota ter sido operada a um quisto no ovário, tondo a atleta se apresentado longe da sua melhor condição física e sendo forçada a desistir. 
   Entre 1982 e 1992, Rosa Mota participou em 21 maratonas, tendo ganho 14 delas. Rosa Mota PP o Prémio da Imprensa, ou Prémio da Bordalo, entregue pela Casa da Imprensa, em 1982, numa cerimónia em que também foram distinguidos, na mesma categoria de "Desporto", os atletas Fernando Mamede e Armando Aldegalega, o ciclista Manuel Zeferino , o futebolista António Oliveira e o treinador Mourinho Félix. Em 1981 foi distinguida com a Medalha Olímpica Nobre Guedes do Comité Olímpico de Portugal. A 3 de agosto de 1983 foi feira Dama da Ordem do Infante D. Henrique, tendo sido elevada a Oficial a 7 de fevereiro de 1985 e a Grã-Cruz a 16 de outubro de 1987. Foi feita Grã-Cruz da Ordem do Mérito a 6 de dezembro de 1988. Em 1991, o Pavilhão dos Desportos, situado nos Jardins do Palácio de Cristal, na cidade do Porto, passou a chamar-se Pavilhão Rosa Mota em sua homenagem. 
   Em 2010 recebeu, tal como Carlos Lopes, o Prémio Alto Prestígio CDP "Mérito Desportivo" da Confederação do Desporto de Portugal. Devido à sua carreira, Rosa Mota foi distinguida pela Association of International Marathons and Distance Races (AIMS), em 2012. 

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   Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016 Rosa Mota foi escolhida para transportar a chama olímpica, como embaixadora do projeto Save The Dream, que é uma iniciativa do International Centre for Sport Security (ICSS) e do Comité Olímpico do Qatar, e conta com o apoio do parceiro tecnológico Ooredoo. Trabalhando ao lado de organizações de áreas como o desporto, cultura, media, tecnologia e social, este projeto visa capacitar os mais jovens através dos valores do desporto, enquanto promove diálogo intercultural e inovação social.